Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)
O que é a Próstata?
A próstata é uma glândula anexa ao aparelho genital masculino. Trata-se de um órgão músculo-glandular, ímpar e mediano, situado profundamente na escavação pélvica, por baixo da bexiga, por cima do períneo, adiante do recto e atrás da sínfise púbica – encruzilhada urogenital.
Existem 3 zonas glandulares principais na próstata: as zonas central, de transição e periférica a que se associam uma região de estroma fibro-muscular anterior e uma área glandular peri-uretral.
A zona de transição corresponde a 5%-10% do volume total, está adjacente ao esfíncter uretral proximal e é o local onde se desenvolve grande parte da hiperplasia benigna da próstata (HBP) e aproximadamente 20% dos cancros prostáticos. A zona periférica é a maior de todas (70%-80% do tecido glandular) antes do aumento do volume prostático secundário à HBP e é o local mais frequente de surgimento de cancro (aproximadamente 70%).
Ecograficamente e por RM observam-se duas áreas prostáticas distintas, a região periférica (correspondente às zonas periférica e central) e a região glandular central (correspondente às zonas de transição, à área glandular peri-uretral e fibro-muscular anterior e ao esfíncter uretral interno), separadas pela cápsula cirúrgica que se torna mais evidente quando ocorre a HBP com aumento da zona de transição.
O que é a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)?
A Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) é uma hiperplasia e não uma hipertrofia, ou seja, é um aumento no número de células dentro da próstata, que leva a que a próstata aumente de tamanho.
Como a próstata está por baixo da bexiga em redor de um canal que permite o esvaziamento da bexiga (uretra), ao aumentar de tamanho pode levar a uma obstrução da bexiga. Desta forma, geralmente manifesta-se por dificuldades urinárias.
Trata-se de uma doença benigna, ou seja, não é um tumor maligno nem cancro. A HBP clinicamente significativa a necessitar tratamento só aparece em 50% dos homens com próstatas de dimensões aumentadas acima dos 50 anos podendo atingir 80% dos homens aos 80 anos.
O que é a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)?
A Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) é uma hiperplasia e não uma hipertrofia, ou seja, é um aumento no número de células dentro da próstata, que leva a que a próstata aumente de tamanho.
Como a próstata está por baixo da bexiga em redor de um canal que permite o esvaziamento da bexiga (uretra), ao aumentar de tamanho pode levar a uma obstrução da bexiga. Desta forma, geralmente manifesta-se por dificuldades urinárias.
Trata-se de uma doença benigna, ou seja, não é um tumor maligno nem cancro. A HBP clinicamente significativa a necessitar tratamento só aparece em 50% dos homens com próstatas de dimensões aumentadas acima dos 50 anos podendo atingir 80% dos homens aos 80 anos.
Como se manifesta a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)?
Os sintomas resultam geralmente de obstrução da uretra.
Estes podem ser:
- Aumento da frequência das micções com eliminação de pequenos volumes de urina, particularmente à noite;
- Jacto urinário fraco e/ou interrompido;
- Sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga após urinar e/ou dificuldade de iniciar a micção;
- Urgência de urinar e ou dificuldade em controlar a urina;
- Impossibilidade em urinar, com retenção urinária, levando à algaliação;
- Sangue na urina;
- Disfunção eréctil, que poderá estar relacionada também com a medicação prostática.
Estes sintomas podem ocorrer isoladamente, ou em conjunto. Podem ser leves, moderados ou severos. A HBP não tratada pode levar a graves complicações: retenção urinária, infecções urinárias, cálculos ou divertículos na bexiga e insuficiência renal.
Como se diagnostica a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)?
O diagnóstico da Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) geralmente é feito com base no aumento do tamanho da próstata à palpação detectada na clínica ou por ecografia; ou pela presença de um conjunto de sintomas das vias urinárias inferiores (SVUI), com dificuldade em urinar.
A hiperplasia benigna da próstata (HBP) é uma hiperplasia e não uma hipertrofia. É sabido que as queixas urinárias afectam de forma progressiva homens sobretudo acima dos 60 anos e que a zona de transição é a mais afectada.
Apesar da correlação precisa entre as queixas urinárias, o aumento do volume prostático e a obstrução uretral/bexiga não ser certa, a embolização prostática nos homens com hiperplasia benigna da próstata (HBP) melhora os sintomas, a função urodinâmica e a qualidade de vida, reduzindo o volume da próstata.
A hiperplasia benigna da próstata (HBP) é uma doença benigna, ou seja, não é um cancro nem um tumor maligno. Contudo, trata-se de uma doença insidiosa que demora muitos anos a desenvolver-se, manifestando-se por queixas urinárias como dificuldade em começar a urinar, urinar muitas vezes, acordar a meio da noite com vontade de urinar, ardor urinário, incapacidade de esvaziamento da bexiga entre outros.
Estas queixas são progressivas e vão-se agravando com a idade, mas frequentemente levam o homem a procurar assistência médica.
Quais os homens afetados pela Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)?
A Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) tem início na terceira década de vida numa fase microscópica (identificável apenas histologicamente), assintomática.
Com o avançar da idade e a presença de androgénios, aproximadamente 50% da HBP microscópica desenvolver-se-á em macroscópica (próstata de dimensões aumentadas e palpável).
Contudo, HBP clinicamente significativa a necessitar tratamento só aparece em 50% dos homens com próstatas de dimensões aumentadas.
Nos Estados Unidos, o risco estimado de um homem de 50 anos ser submetido a uma prostatectomia durante a sua vida é de 25% a 40%. Mesmo quando não tratada, um número significativo de doentes sintomáticos permanecem estáveis ou melhoram sem qualquer sequela.
Apesar de a causa exacta não estar bem definida, pensa-se que resulte de interacções entre o epitélio e o estroma glandular no meio hormonal apropriado. Pensa-se que a causa da hiperplasia benigna da próstata (HBP) seja hormonal na dependência da testosterona.
A hiperplasia benigna da próstata (HBP) sobretudo tem origem na zona peri-uretral, de transição, e está restrita à porção mais interior da glândula prostática, ou seja, aos tecidos localizados ao longo do maior eixo da uretra proximal, zona que corresponde a aproximadamente 2% do volume prostático total normal.
Quais as opções de tratamento para a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)?
Até há alguns anos atrás, os homens com Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) e queixas urinárias graves ou mesmo retenção urinária apenas tinham duas opções de tratamento: medicamentos e cirurgia.
Quer os medicamentos para a próstata, quer a cirurgia prostática acarretam muitos efeitos adversos, nomeadamente na ejaculação e erecção, com impacto negativo na vida sexual.
Havia falta de uma opção de tratamento minimamente invasiva, como alternativa à cirurgia ou à medicação, que permitisse tratar as queixas urinárias, com menos complicações.
Foi por isso que o nosso centro desenvolveu uma técnica pioneira para tratar os doentes com hiperplasia benigna da próstata (HBP) e queixas urinárias graves ou retenção urinária – a Embolização Prostática.
A Embolização Prostática é mais eficaz que os tratamentos médicos, tem efeitos comparáveis à cirurgia, sem as complicações associadas à cirurgia. Com a Embolização Prostática, a função sexual não é afectada e há uma melhoria significativa das queixas urinárias.
Havia falta de uma opção de tratamento minimamente invasiva, como alternativa à cirurgia ou à medicação, que permitisse tratar as queixas urinárias, com menos complicações.
Foi por isso que o nosso centro desenvolveu uma técnica pioneira para tratar os doentes com hiperplasia benigna da próstata (HBP) e queixas urinárias graves ou retenção urinária – a Embolização Prostática.
A Embolização Prostática é mais eficaz que os tratamentos médicos, tem efeitos comparáveis à cirurgia, sem as complicações associadas à cirurgia. Com a Embolização Prostática, a função sexual não é afectada e há uma melhoria significativa das queixas urinárias.
Quais as opções de tratamento para a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)?
Até há alguns anos atrás, os homens com Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) e queixas urinárias graves ou mesmo retenção urinária apenas tinham duas opções de tratamento: medicamentos e cirurgia.
Quer os medicamentos para a próstata, quer a cirurgia prostática acarretam muitos efeitos adversos, nomeadamente na ejaculação e erecção, com impacto negativo na vida sexual.
Como é que a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) causa as dificuldades urinárias?
A Próstata pode levar a obstrução da uretra e da bexiga por 2 mecanismos. Um por estenose do lúmen uretral pelo aumento do volume prostático (componente estático).
O outro é o componente dinâmico que consiste no tónus do músculo liso que é mediado pelo efeito noradrenérgico nos receptores adrenérgicos encontrados no estroma prostático, na cápsula prostática e na uretra.
Este tónus ao ser aumentado pode precipitar redução abrupta do fluxo urinário ou mesmo retenção urinária aguda com necessidade de colocação de uma algália. O tónus pode ser diminuído com antagonistas adrenérgicos (bloqueadores-α), sendo a base de uma das principais formas de terapêutica médica existente na actualidade.
O facto de existirem receptores adrenérgicos noutros locais do corpo explica a vasta gama de efeitos adversos frequentemente observados com esta medicação. Desta forma, as queixas urinárias associados à hiperplasia benigna da próstata (HBP) têm uma dupla origem: anatómica e neuro-humoral.
Grande parte dos sintomas estão relacionados com o aumento do tónus muscular e da pressão muscular na uretra, estroma prostático e colo vesical através dos receptores α-adrenérgicos.
O aumento volumétrico com consequente compressão anatómica da uretra que fica alongada e com uma curvatura posterior exagerada é outro factor essencial. Outros factores contribuintes são os neurotransmissores e as células neuro-endócrinas presentes no tecido prostático.
No seu conjunto, a hiperplasia benigna da próstata (HBP) leva a uma trabeculação e hiperplasia do músculo detrusor por obstrução crónica (“bexiga de esforço”), que pode ser acompanhada de dilatação venosa.
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