Embolização dos Miomas Uterinos2022-12-21T14:36:52+01:00

Embolização dos Miomas Uterinos

O que é a embolização dos miomas uterinos?

A embolização dos miomas uterinos foi iniciada em Paris, em 1995, por um grupo multidisciplinar de radiologistas de intervenção e ginecologistas que tinham experiência em Embolização Uterina para controlar a hemorragia após o parto.

Experimentaram utilizar a mesma técnica para tratar electivamente mulheres com miomas, com muitas queixas de hemorragia uterina. Em 1999 começamos a implementar esta técnica em Portugal, onde fomos pioneiros.

Somos o grupo a nível nacional com maior experiência em embolização uterina e temos das maiores casuístas publicadas a demonstrar a segurança e eficácia da embolização uterina para os miomas e mais recentemente para a adenomiose.

Publicamos as potencialidade em engravidar após este tratamento numa escala mundial. Trata-se de um tratamento não invasivo, guiado por imagem, realizado por radiologistas de intervenção. É realizado sob anestesia local, sem necessidade de bisturi, nem de incisão cirúrgica na pele.

Apenas é introduzido um pequeno tubo de plástico (catéter) numa artéria da virilha ou punho que guiamos por imagem até ao útero. No útero realizamos a embolização, ou seja, a obstrução das artérias que nutrem os miomas.

Trata-se de um tratamento muito simples e seguro, feito sem dor, em 30-60 minutos. As doentes entram de manhã e têm alta ao fim do dia, podendo retomar toda a vida normal e voltar ao trabalho após 3 a 5 dias.

Trata-se de uma alternativa à cirurgia muito útil pois as mulheres têm menos dores e a recuperação é muito mais rápida. Os riscos de complicações graves é inferior e a taxa de sucesso no tratamento das queixas é superior a 90%, próximo do da cirurgia.

Além disso, não são realizadas incisões ou cortes na pele, não é necessário o bisturi e não temos de “abrir” a barriga para remover o útero. Não é preciso anestesia geral e não há perdas de sangue com o tratamento.

Acima de tudo, com a Embolização, a mulher pode preservar o útero, sendo poupada a tratamentos mais invasivos com potencial para mais complicações e mais graves.

Desta forma, mulheres que queiram preservar o útero ou mulheres que queiram engravidar e que a cirurgia possível seja apenas a remoção de todo o útero (histerectomia), a embolização deverá ser fortemente considerada.

Apesar de todas estas vantagens da embolização uterina relativamente à cirurgia, menos de 7% das mulheres com adenomiose têm acesso à embolização uterina.

Isto deve-se ao facto de haver pouca informação e divulgação desta técnica em geral e porque, mesmo dentro da comunidade médica, muitas mulheres não têm acesso a uma consulta de radiologia de intervenção para avaliarem as hipóteses de poderem ser embolizadas em vez de serem operadas.

Como é a recuperação após a embolização uterina?

Após o tratamento por embolização, a maioria das doentes não tem qualquer dor. O recobro é feito numa sala próxima à sala de angiografia onde foi feita a embolização.

Se o acesso vascular para a colocação do cateter foi realizado no punho esquerdo, é colocada uma pulseira no final da embolização e poderá andar livremente no quarto enquanto recupera da intervenção.

Se o acesso vascular foi na virilha, é colocado um penso a virilha e terá de ficar em repouso na cama 4 horas até poder começar a andar novamente. A recuperação é feita num quarto durante 4 horas. Geralmente as doentes não têm dores e poderão ter alta do hospital no próprio dia.

Por vezes pode haver alguma dor ou náuseas e vómitos após a embolização, pelo que prescrevemos medicação para o efeito e geralmente não podem comer imediatamente após a embolização uterina.

Praticamente todos os doentes após a embolização têm alta do nosso hospital no mesmo dia da embolização e podem ir para casa pelo próprio pé. Nos dias seguintes à embolização uterina, poderá haver algumas dores e náuseas controladas com a medicação que prescrevemos.

O que acontece à adenomiose após a embolização uterina?

Após o tratamento por embolização, a maioria das doentes não tem qualquer dor. O recobro é feito numa sala próxima à sala de angiografia onde foi feita a embolização.

Se o acesso vascular para a colocação do cateter foi realizado no punho esquerdo, é colocada uma pulseira no final da embolização e poderá andar livremente no quarto enquanto recupera da intervenção.

Se o acesso vascular foi na virilha, é colocado um penso a virilha e terá de ficar em repouso na cama 4 horas até poder começar a andar novamente. A recuperação é feita num quarto durante 4 horas. Geralmente as doentes não têm dores e poderão ter alta do hospital no próprio dia.

Por vezes pode haver alguma dor ou náuseas e vómitos após a embolização, pelo que prescrevemos medicação para o efeito e geralmente não podem comer imediatamente após a embolização uterina.

Praticamente todos os doentes após a embolização têm alta do nosso hospital no mesmo dia da embolização e podem ir para casa pelo próprio pé. Nos dias seguintes à embolização uterina, poderá haver algumas dores e náuseas controladas com a medicação que prescrevemos.

O que esperar após a embolização uterina?

Após a embolização uterina a adenomiose regride parcialmente de tamanho. Ou seja, o espessamento da linha juncional detectado em RM fica menor. Com isto, o volume global do útero também reduz.

A embolização uterina dói?

Não. A embolização uterina é minimamente invasivo, indolor ou praticamente indolor e dura cerca de 30m. A doente sai do hospital pelo seu próprio pé no próprio dia até já pode regressar a casa de carro, comboio ou avião.

Algumas mulheres toleram tão bem a embolização uterina que estão no recobro “como se tivessem ido ao shopping comprar meias”, de tão confortáveis/bem que se sentem.

Contudo, nas horas a seguir à embolização poderão haver algumas queixas de dor ou náuseas e vómitos que controlamos com medicamentos que prescrevemos.

Perguntas Frequentes.

Após a embolização uterina a adenomiose regride parcialmente de tamanho. Ou seja, o espessamento da linha juncional detectado em RM fica menor. Com isto, o volume global do útero também reduz.

Esta é uma pergunta que muitas mulheres se fazem depois de ouvirem falar, ou depois de serem tratadas por nós. A resposta não é linear, mas em Medicina, procedimentos relativamente novos levam muito tempo a serem aceites pela comunidade médica em geral e ainda mais tempo a serem implementados.

Muitos médicos ainda desconhecem esta opção de tratamento. Os especialistas na área, em alguns casos também não conhecem a embolização uterina ou então têm medo em referenciar as doentes, pois não têm muita experiência.

Muitos médicos pensam que a embolização uterina pode ser perigosa, levando a necrose do útero, complicações infecciosas e que não permite que as mulheres venham a engravidar no futuro. Tudo isto são mitos e falsas crenças que advêm da falta de experiência com este tratamento.

Nós já tratamos mais de 2000 doentes com fibromiomas uterinos e adenomiose com a embolização uterina, sem complicações. Temos uma das maiores séries de mulheres com fibromiomas uterinos e adenomiose que conseguiram engravidar após a embolização uterina.

Trata-se de uma alternativa à cirurgia muito útil pois as mulheres têm menos dores e a recuperação é muito mais rápida. Os riscos de complicações graves são inferiores e a taxa de sucesso no tratamento das queixas é superior a 90%, próximo do da cirurgia.

Além disso, não são realizadas incisões ou cortes na pele, não é necessário o bisturi e não temos de “abrir” a barriga para remover o útero. Não é preciso anestesia geral e não há perdas de sangue com o tratamento.

Acima de tudo, com a embolização, a mulher pode preservar o útero, sendo poupada a tratamentos mais invasivos com potencial para mais complicações e mais graves.

Desta forma, mulheres que queiram preservar o útero ou mulheres que queiram engravidar e que a cirurgia possível seja apenas a remoção de todo o útero (histerectomia), a embolização deverá ser fortemente considerada.

Apesar de todas estas vantagens da embolização uterina relativamente à cirurgia, menos de 7% das mulheres com miomas têm acesso à embolização uterina.

Isto deve-se ao facto de haver pouca informação e divulgação desta técnica em geral e porque, mesmo dentro da comunidade médica, muitas mulheres não têm acesso a uma consulta de radiologia de intervenção para avaliarem as hipóteses de poderem ser embolizadas em vez de serem operadas.

Após a embolização uterina a adenomiose regride parcialmente de tamanho. Ou seja, o espessamento da linha juncional detectado em RM fica menor. Com isto, o volume global do útero também reduz.

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