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Prof. Dr. Tiago Bilhim

Mês da Consciencialização dos Fibromiomas

Mês da Consciencialização dos Fibromiomas

Este mês de Julho termina como o mês dedicado a divulgar e dar a conhecer a todas as mulheres de doenças como os fibromiomas.

Os fibromiomas uterinos são tumores benignos do útero, não são cancro. São muito frequentes podendo afectar até uma em cada 3 mulheres em idade fértil.

Como os fibromiomas são dependentes do estímulo hormonal apenas se manifestam durante a idade fértil, geralmente entre os 30 e os 50 anos de idade.

Podem não dar sintomas ou levar a sintomas com hemorragia menstrual intensa, dores pélvicas, aumento do tamanho do abdómen ou infertilidade (incapacidade em engravidar).

Para salientar a importância desta doença foi publicado um importante estudo numa das revistas científicas mais prestigiadas em medicina durante este mês.

Neste estudo foram comparadas as duas opções de tratamento dos fibromiomas que permitem preservar o útero:

1. a cirurgia que remove apenas o mioma (miomectomia)

2. embolização uterina (que interrompe a vascularização dos miomas)

Neste importante estudo houve uma marcada melhoria dos sintomas e da qualidade de vida com ambas opções de tratamento.

Ambas técnicas tiveram efeitos semelhantes no controlo das hemorragias uterinas anómalas, sendo que a embolização uterina permitiu uma recuperação mais rápida, sem anestesia geral, sem recorrer a uma cirurgia de barriga aberta, correndo menos riscos de complicações.

A taxa de fertilidade após o tratamento, ou seja, as mulheres que conseguiram engravidar após terem sido tratadas com miomectomia ou embolização uterina foi semelhante com os 2 tipos de tratamento.

Desta forma, foi possível concluir que os resultados são bastante semelhantes com estas duas opções de tratamento e que a decisão deve partir das doentes numa base individualizada, após consulta com ginecologistas e radiologistas de intervenção.

Fibromiomas
Figura 1 – Miomectomia de barriga aberta em que se remove o fibromioma e se preserva o útero
Fibromiomas
Figura 2 – Embolização uterina, cateterismo em que se tapam as artérias que alimentam os fibromiomas

Mês da Consciencialização dos Fibromiomas

Mês da Consciencialização dos Fibromiomas

Este mês de Julho termina como o mês dedicado a divulgar e dar a conhecer a todas as mulheres de doenças como os fibromiomas.

Os fibromiomas uterinos são tumores benignos do útero, não são cancro. São muito frequentes podendo afectar até uma em cada 3 mulheres em idade fértil.

Como os fibromiomas são dependentes do estímulo hormonal apenas se manifestam durante a idade fértil, geralmente entre os 30 e os 50 anos de idade.

Podem não dar sintomas ou levar a sintomas com hemorragia menstrual intensa, dores pélvicas, aumento do tamanho do abdómen ou infertilidade (incapacidade em engravidar).

Para salientar a importância desta doença foi publicado um importante estudo numa das revistas científicas mais prestigiadas em medicina durante este mês.

Neste estudo foram comparadas as duas opções de tratamento dos fibromiomas que permitem preservar o útero:

1. a cirurgia que remove apenas o mioma (miomectomia)

2. embolização uterina (que interrompe a vascularização dos miomas)

Neste importante estudo houve uma marcada melhoria dos sintomas e da qualidade de vida com ambas opções de tratamento.

Ambas técnicas tiveram efeitos semelhantes no controlo das hemorragias uterinas anómalas, sendo que a embolização uterina permitiu uma recuperação mais rápida, sem anestesia geral, sem recorrer a uma cirurgia de barriga aberta, correndo menos riscos de complicações.

A taxa de fertilidade após o tratamento, ou seja, as mulheres que conseguiram engravidar após terem sido tratadas com miomectomia ou embolização uterina foi semelhante com os 2 tipos de tratamento.

Desta forma, foi possível concluir que os resultados são bastante semelhantes com estas duas opções de tratamento e que a decisão deve partir das doentes numa base individualizada, após consulta com ginecologistas e radiologistas de intervenção.

Fibromiomas
Figura 1 – Miomectomia de barriga aberta em que se remove o fibromioma e se preserva o útero
Fibromiomas
Figura 2 – Embolização uterina, cateterismo em que se tapam as artérias que alimentam os fibromiomas

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