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Embolização Uterina
Embolização Uterina devia ser mais utilizada para tratar Fibromiomas
Sabia que a embolização uterina é muito menos utilizada do que deveria nas doentes com fibromiomas uterinos sintomáticos?
Saiu este mês um importante estudo Norte-Americano na revista J Vasc Interv Radiol que fez uma análise retrospectiva do tipo de tratamento utilizado nas mulheres com fibromioma uterinos. Foram avaliados dois estados Norte-Americanos, incluindo quase 230.000 doentes durante um período de 10 anos, entre 2005 e 2015.
Durante este período de tempo, das 230.000 doentes avaliadas com fibromioma uterinos, aproximadamente 40% necessitaram de um tratamento invasivo.
A histerectomia (remoção cirúrgica do útero) foi a mais frequentemente utilizada em 53%-75% das doentes, seguida da miomectomia (remoção cirúrgica dos miomas, preservando o útero) realizada em 15%-30% das doentes. A embolização uterina foi apenas utilizada em 4%-18% das doentes.
Apesar da embolização uterina ser a opção menos invasiva de todas, com a recuperação mais rápida, com menos complicações e menos dores, e também a mais barata, continua a ser uma das técnicas de tratamento menos utilizadas.
Mais alarmante ainda é o facto de o número de embolizações uterinas ter vindo a reduzir desde 2005 quando era utilizada em 18% para 4% em 2013.
A embolização uterina permitiu um tratamento definitivo em mais de 95% das mulheres, sendo que apenas 4% precisaram de cirurgia complementar.
Se a embolização uterina é um tratamento tão eficaz, seguro e com menos custos, porque é que menos utilizada e porque é que tem vindo a ser menos utilizada ao longo dos últimos anos?
Apesar de a embolização uterina ser um tratamento de primeira linha para mulheres com fibromiomas sintomáticos ainda é pouco utilizada pois muitas mulheres não chegam a saber desta opção terapêutica.
Na maioria dos casos, consultam os médicos que a seguem regularmente (médicos de família e ginecologistas) que desconhecem as potencialidades da embolização uterina e que unicamente propõem a histerectomia.
A histerectomia não é a única solução válida para tratar doentes com fibromiomas sintomáticos! Consulte outras opções de tratamento menos invasivas e preservadoras do útero.
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